As águas da vida
Fontes pequenas, que levam à grandeza.
Que ser lindo és tu, mãe natureza.
Águas que vem e vão nos caminhos da vida.
Riqueza finita, que nos realiza.
Águas que matam a sede.
Estão repletas de trovão.
No fluir da vida tudo faz,
nadarmos em sua emoção.
Envolve-nos em seus lençois.
Joga-nos teu manto frio,
e entre rochas e montanhas,
chora, levando-nos a um rio.
Enquanto pensamos em nada, ou quem sabe,
podemos tentar lembrar ao que nos cabe.
E as águas repletas de trovões, invadem de tantas maneiras,
Que até nos inspiram a filosofar quaisquer besteiras.
podemos tentar lembrar ao que nos cabe.
E as águas repletas de trovões, invadem de tantas maneiras,
Que até nos inspiram a filosofar quaisquer besteiras.
E nessas águas calmas, turvas e tempestuósas,
que precisamos nos orientar, nadar
tendo cautela para não afundar,
e sim boiar, flutuar.
que precisamos nos orientar, nadar
tendo cautela para não afundar,
e sim boiar, flutuar.
Oh doces lagos que acalmam meu coração.
Águas que correm das mais altas montanhas,
que como num rio, deságuam em minha mão
descem dos vales e trazem-me inspiação.
Águas cheias de ordem que provam a igualdade,
trazem dos mares os nobres e da fonte a irmandade.
a vida que nos revela, a mesma que te conserva
é a que traz os seres que o mundo não mais enxerga.
As águas sempre existirão, a vida talvez não existirá.
Mas quem sabe mudam essa história, se o mundo enfim deixar.
Quem sabe assim um dia, da água da vida desfrutar,
pois dela, o mundo não se esquecerá.
Moisés Mascarenhas
Águas que correm das mais altas montanhas,
que como num rio, deságuam em minha mão
descem dos vales e trazem-me inspiação.
Águas cheias de ordem que provam a igualdade,
trazem dos mares os nobres e da fonte a irmandade.
a vida que nos revela, a mesma que te conserva
é a que traz os seres que o mundo não mais enxerga.
As águas sempre existirão, a vida talvez não existirá.
Mas quem sabe mudam essa história, se o mundo enfim deixar.
Quem sabe assim um dia, da água da vida desfrutar,
pois dela, o mundo não se esquecerá.
Moisés Mascarenhas