MAIS UMA CANÇÃO DE CARNAVAL

FOBICA, o primeiro Trio Elétrio(Google imagens)

Puxa o Carro

Puxa o carro motor, acelerou.

Isso aqui ta calor, ta calor.

O povo inteiro dançou, balançou.

É carnaval Salvador.
 

Vem sacudir, balançar.

Chega aí,

pra dançar, vem pra ver.

Misturar eu e você.

Vem sentir o calor.

Celebrar o amor.

E a galera, cadê?

Hoje o chão vai tremer.

Puxa o carro motor, acelerou.

Isso aqui ta calor, ta calor.

O povo inteiro dançou, balançou.

É carnaval Salvador.

Vem, qual é?

A levada é Axé.

Ouça o som que vem do carro, pirou!

O meu trio é quem comanda Salvador.

E a galera da pipoca vem correndo atrás do trio.

O carnaval é pro meu povo, o carnaval é do Brasil.

E o povo todo se joga, se joga.

Vem cá pro lado da corda, da corda.

Esse é o hit que manda, e desmanda.

É descendente do samba.

Puxa o carro motor, acelerou.

Isso aqui ta calor, ta calor.

O povo inteiro dançou, balançou.

É carnaval Salvador.

Moisés Mascarenhas

Lauro de Freitas, 04 de Dezembro de 2011.

Feriadão em Imbassaí, Bahia, Brasil.

Imagens: Google imagens e meu album.

Fim, meio e começo

Vida e Voltas                                


Nessas benditas voltas que o mundo dá.
Ó amor meu, onde tu estará?
Num raio em que me seguirá.
Um olhar teu, lá estará.


Estás só nesse abandono,
Mesmo assim me tira o sono.
Segue-me com olhar tristonho.
Eu preciso ser teu dono.


Preciso de uma frase
que descreva a tua face.
Preciso de leveza
pra descrever tanta beleza.


Porque a de acabar?
Tudo acabou de começar.
Por que mundo, porque girar?
nessas voltas, vamos nos encontrar.


A vida pode afastar o bom.
Um sentimento pode trazer um dom.
Onde encontrar na canção o teu tom?
Onde fazer da nossa história um velho som?


A relação que nos habita
um dia trará conquista.
O sentimento que em mim levita
é o mesmo que te irrita.


Começamos no fim.
E o perfume que habita em mim
é o que lembra jasmim,
e não chegará mais a ti.


Terminamos de chegar no meio
de um sentimento sem freios,
como criança no recreio,
adultos cheios de anseio.


Mas tudo tem endereço.
E na vida tudo tem um preço.
Quem sabe esse meio terço,
ainda há de chegar a um começo.

Moisés Mascarenhas




Ouçam essa canção!!!

Sempre feliz

Falar daquela sensação,

onde encontrar tamanha inspiração?

Lembrar da tua respiração,

onde expulsar essa expiração?

Não haveria melhor lugar,

Na beira da praia, frente ao mar.

Não haveria maior ilusão,

De pés descalços, pisando ao chão.


O brilho dos teus olhos,
faz-me confundir ao teus cabelos.

Negros como a escuridão.
És dócil como um camelo.


Sentir aquela agonia,

algo que me fará viver noite e dia.

Sentir o teu calor,

algo que suprirá todo o meu amor.

Que seja assim, sempre feliz

Que seja alegre, até o fim.

Pra que no futuro,

lembre de mim.

Moisés Mascarenhas

Mais uma canção.

PENSAR EM NADA


É só pensar em você pra eu pensar no mundo.
É só gostar de você pra eu gostar de tudo.
Então é melhor te encontrar, pra depois te amar,
e quem sabe acordar no futuro.
Então é melhor te encontrar, pra depois te amar,
e quem sabe brincar no escuro.


É só pensar em você e não pensar em nada.
a vida a gente resume com meras palavras.
Então é melhor me calar, pra depois não estragar.
A vontade que tenho é um absurdo.
Então é melhor desviar, nos caminhos andar.
A vontade que tenho é um absurdo.


Te amar e depois apagar o passado de lá
do cantinho do meu quarto escuro.
Filtrar ou deixar nalfragar, dos meus olhos virá
uma lágrima cheia de tudo.


A a a a a a a a a, cheia de tudo.
A a a a a a a a a, é um absurdo.


Mascarenhas, Moisés.

Lauro de Freitas, 14 de Outubro de 2011.

Abadá do amor



Pegue o abadá do amor
Vem sentir o meu calor.

Sacudindo a multidão.

Vem curtir com o coração

Vem pro meu bloco.
Que o som é massa.
Ao som do EVA.
No chão da praça.


Se tu és Muzenza.
De coração.
Joga pra cima.
Levante a mão.


Sacode o corpo.
Entre no clima.
Pular da barra.
Até ondina.


Vem cá pra festa.
Que é fevereiro.
Felicidade,
no mundo inteiro.


Pegue o abadá do amor.
Vem sentir o meu calor.
Sacudindo a multidão.
Vem curtir com o coração.


Vem pro meu bloco.
Que o som te leva.
Que bloco é esse?
Eu sou do EVA.


Com a minha pipoca.
Eu vou pular.
E com emoção.
Eu vou gritar.


Pegue o abadá do amor.
Vem sentir o meu calor.
Sacudindo a multidão.
Vem curtir com o coração.




Mascarenhas, Moisés
Lauro de Freitas, 26/08/2011

Mais de Vinte Anos.

Eu tenho mais de 20 anos e eu já não tenho tantos planos.

Se eu vivo nesse mesmo engano, é porque quero ser seu dono.

Eu já não tenho mais saída, quero você na minha vida.

Correndo atrás de uma mandinga, tu és a minha pequenina.

Ô dona, da minha bela dor.

Ô dona, desse sedentor.

Ô dona, eu te trago amor.

Ô dona, sou teu criador.

Aquilo que possuo por dentro é algo que me traz tormento.

E eu já não tenho tanto tempo, por ir atrás dos seus lamentos.

A vida só me traz ternura, e você só faz formosura.

Essa ternura eu não agüento, é algo que também lamento.

Ô dona, leva a minha dor.

Ô dona, leva o meu amor.

Ô dona, traz meu criador.

Ô dona, prova o meu dispor.

Esse caminho percorrido, esse atraso definido.

Essa agonia aqui por dentro, esse sujeito que eu fomento.

Corri atrás da minha vida, em um caminho sem saída.

Encontrei pedras proibidas, barreiras foram destruídas.

Mas isso aqui não se acaba, na vida algo me aguarda.

Quem sabe é só um começo, que veio ao meu endereço.

Ô dona, quem me traz amor?

Ô dona, volta ao meu favor.

Ô dona, dona, dona. Onde é a saída?

Ô dona, dona, dona. Dona minha vida.

É TÃO BOM

É Tão Bom




É tão bom quando eu vejo o sol, o sol.
É tão bom quando eu vejo o mar.
É tão bom quando eu vejo o céu azul,
o Céu azul pra a gente amar.



Quando visitar o meu coração.
Por favor deixe o seu amor.
Peça pra ele não me machucar.
Peça pra ele uma flor.



O sentimento que vem de tu dói.
Mas é assim que se constrói.
Mas é assim que se constrói o amor.
Aquele que você criou.



Na vida a gente tem que procurar.
As coisas boas pra amar.
No mundo sempre a de vir o amor.
Aquele que você criou.



E no caminho ao meu coração.
Vai encontrar a solução.
E com desejo de vir me amar.
Na pressa vou te encontrar.



É tão bom quando eu vejo o sol, o sol.
É tão bom quando eu vejo o mar.
É tão bom quando eu vejo o céu azul,
o céu azul pra  a gente amar.



Mascarenhas, Moisés

As águas da vida

Fontes pequenas, que levam à grandeza.
Que ser lindo és tu, mãe natureza.
Águas que vem e vão nos caminhos da vida.
Riqueza finita, que nos realiza.

Águas que matam a sede.
Estão repletas de trovão.
No fluir da vida tudo faz,
nadarmos em sua emoção.

Envolve-nos em seus lençois.
Joga-nos teu manto frio,
e entre rochas e montanhas,
chora, levando-nos a um rio.

Enquanto pensamos em nada, ou quem sabe,
podemos tentar lembrar ao que nos cabe.
E as águas repletas de trovões, invadem de tantas maneiras,
Que até nos inspiram a filosofar quaisquer besteiras.

E nessas águas calmas, turvas e tempestuósas,
que precisamos nos orientar, nadar
tendo cautela para não afundar,
e sim boiar, flutuar.

Oh doces lagos que acalmam meu coração.
Águas que correm das mais altas montanhas,
que como num rio, deságuam em minha mão
descem dos vales e trazem-me inspiação.

Águas cheias de ordem que provam a igualdade,
trazem dos mares os nobres e da fonte a irmandade.
a vida que nos revela, a mesma que te conserva
é a que traz os seres que o mundo não mais enxerga.

As águas sempre existirão, a vida talvez não existirá.
Mas quem sabe mudam essa história, se o mundo enfim deixar.
Quem sabe assim um dia, da água da vida desfrutar,
pois dela, o mundo não se esquecerá.

Moisés Mascarenhas