#Mascarenhas em AÇÃO

É chegada a hora de pensar e agir. É chegada a hora de sair e curtir. É chegada a hora de rezar e amar. É chegada a hora de correr e brincar. Brincar de alegria, brincar de felicidade e não esquecer jamais a nossa realidade.É chegada a hora de fazer acontecer.
É chegada a hora de vencer. Refletir, curtir e divertir, é essa a minha maior sugestão aqui...
"De nada sei, vivo aprendendo as coisas boas da vida!"

Sejam todos muito bem vindos!

(Moisés Mascarenhas)

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

POESIA

Pedras Escuras (Moisés Mascarenhas)


Como uma cidade medieval
Feita de arame e pedaço de pau


 Veste-se como um tronco humano...
Meio nu e com retalhos de pano



A metade do desejo num cantinho
Do inteiro sabor ficou um restinho


 A mesa nunca foi farta ao repartir
Chegou, lambusou e deixei ir



Eita cidade contemporânea
Um dia foi a Mesopotâmia


 Restaram as pedras escuras
Portuguesas e sempre futuras

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Culpa da lua

Culpa da Lua (Moisés Mascarenhas)


Ao nascer sinto um calor radiante. É o sol em minha janela.
Levanto-me e ao me refrescar nas gotas frias, venho a pensar no longo dia.
Ligo aquela estação popular quando escuto a mais bela canção do rei....

Então vou adoçar a bebida negra com o belo grão claro e cristalino.
O tempo corre e ultrapassa meus pensamentos, o dia é longo mas nem o sinto passar. Melhor assim, pois, sei que a noite vai chegar e irei ver o belo e doce sorriso feminino em meu esconderijo diário. A noite ela toma conta do escuro e arranca a minha atenção de qualquer ser existente. Então fico a observar, a desejar, a lamentar, a sorrir, a chorar e sinto que em poucos instantes tive uma onda imensa de sensações. Isso tudo foi culpa da lua!
Então volto-me ao meu aconchego e a escrever... escrever e escrever!

SONETO


Soneto da Velocidade (Moisés Mascarenhas)


Corro pouco, mas sou veloz
A vida passa no ponteiro
Sigo forte, à frente e feroz

Viajo o mundo em meu saveiro



Caio forte como a chuva
Vem o vento e faz a curva
Dia claro e noite turva



Corro o mundo e corro tudo
Viajando com a velocidade
Subo e desço, ando e pulo
Mais profundo e de verdade



Nessa vida ando comigo
Pra na outra correr consigo
Só assim amarei o perigo
Igual (Moisés Mascarenhas)


Sempre teremos alcoolátras, drogados e inocentes
Nossa vida será sempre habitada por serpentes
Sempre haverá honestos, protestos e ladrões

No mundo, mesmo que sem chuva, haverá trovões



A terra será sugada e usada por pobres terrestres
A natureza apanhada por inúmeros nobres pedestres
Todo o sal do mar azul um dia confundirá as areias
Acreditaremos sempre em Viscondi, Curupira e sereias



Políticos e cristãos, quem sabe, serão salvos
O negro e o branco terão o mesmo respaldo
A cigana com seu vestido de renda, colorido e comprido
A baiana com seu torso branco e tempero assistido



A eternidade será sempre um sonho do homem
Com o tempo os galhos secam e as dores somem
A vida, um dia, quem sabe, vai melhorar para nós
Nesse espaço, de fato, nunca seremos nós, a sós

Poesia em grupo


Iê iê de Iemanjá ( Moisés, Heberth e Nelson e Stella)


Oh pequena sereia o quê seria desse mar sem ti
Águas num fluxo sem sentido, ondas sem teu colorido no olhar.
Ondas que quebram nas pedras, soam o canto de Iemanjá.
E todo esse sal do mar, nunca irá faltar.

#Sensibilidade!

Minh'alma Pura (Moisés Mascarenhas)


Entre o som dos grilos e verdes vagalumes
De folhas secas é feito teu azedo perfume
Para acalentar a imensa floresta escura

O canto das cigarras e minh'alma pura



A dor que balança e faz exercitar meu coração
É o mesmo amor que voa alto como um balão
A singela bruta, moça bonita do campo limpo
Jamais, encontrará tesouro fácil nesse garimpo



Os pés negros e rachados da senhora leiteira
O simples tecido amarelo coberto de lã de ovelhas
Tudo isso misturando com o seu olhar inocente
Faz nascer nobres vagabundos e inconsequentes

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

IGUALDADE

IGUAL (Moisés Mascarenhas)


Sempre teremos alcoolátras, drogados e inocentes.
Nossa vida será sempre habitada por serpentes.
Sempre haverá honestos, protestos e ladrões.
No mundo, mesmo que sem chuva, haverá trovões.



A terra será sugada e usada por pobres terrestres.
A natureza apanhada por inúmeros nobres pedestres.
Todo o sal do mar azul um dia confundirá as areias.
Acreditaremos sempre em Viscondi, Curupira e sereias.


Políticos e cristãos, quem sabe, serão salvos.
O negro e o branco terão o mesmo respaldo.
A cigana com seu vestido de renda, colorido e comprido.
A baiana com seu torso branco e tempero assistido.


A eternidade será sempre um sonho do homem.
Com o tempo os galhos secam e as dores somem.
A vida, um dia, quem sabe, vai melhorar para nós.
Nesse espaço, de fato, nunca seremos nós, a sós.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Entre Olhares

Entre Olhares (Moisés Mascarenhas)


Meus olhos perdem-se entre olhares sonolentos e maliciosos.
Minha boca seca e árdua encontra teus lábios doces e volumosos.



Ouço tua voz como uma linda canção do Roberto que toca no rádio.
Penso e escrevo poemas afim de descrever teu sorriso sábio.


Vem em seguida o radiante amanhecer.
Sinto a brisa matutina e o sol a nascer.


Rezo quando chega sem avisar e alegra meus dias.
Enche meu tempo de vida e as horas não são vazias.


Sofro quando chega a tarde e aí vem o anoitecer.
Sinto que não dormirei e mais uma vez esperarei o sol nascer.

terça-feira, 9 de junho de 2015

CRUCIFICADOS

Todos Tolos e Crucificados (Moisés Mascarenhas)



Crucificados seremos todos.
Seremos burros e todos tolos.

Amados serão eles, os corajosos.
Covardes serão todos, os invejosos.

O meu Cristo de fato, é o mesmo seu.
O amor ao próximo, o homem perdeu.

Teremos todos sempre o poder do protesto.
Seremos todos livres um dia para tal manifesto.

O morro desce à rua para protestar.
O fiel abre a bíblia para pesquisar.

Os erros confundem-se aos acertos.
A violência ganha poder sem defeitos.

As escolhas não são minhas, não são nossas.
Sofremos e não vamos simplesmente virar as costas.

Ser gay virou similaridade de um crime.
Roubar e ofender é motivo pra formar time.

Até quando vamos nos machucar?
Até onde iremos chegar?

"Se todos os pirados do mundo começassem a semear a paz,
Inocentes crucificados não morreriam, jamais!"

(Sitação Equipirados de Lúcio Flávio Mascarenhas Souza)

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Tu compõe

Tu compõe (Moisés Mascarenhas)

Quantos seres habitam essa vida?
Quantos corpos compõe essa ferida?

Teu repertório é infinitamente concreto.
Teu silêncio é e será eternamente discreto.

Tua alma pela noite vaga e tua pele descansa em vão.
Tua rosa não murcha e permanecerá sempre botão.

Espadas de Ogum enfeitam tua mesa.
E essa vida... que seja... e que ainda seja.

Teus fios de cabelo que caem embranquecem com o novo tempo.
Voam também pela vida e seguem voando de repente, com o vento.

Fotografias recortadas em pedaços decompõem.
E como uma simples frase alheia a poesia tu compõe.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

REFLEXÃO

"Quem vai além desse mar de escuridão, não conhece as boas notas da canção.
Quem vai além da verdade escondida, pode quem sabe descubrir minhas feridas.
Quando opostos se atraem e as dores nos contraem, é sinal que lá no fundo, na verdade existe um mundo."
(Moisés Mascarenhas)

REFLEXÃO

"Nem mesmo os raios solares da alta estação tem a capacidade de alterar a temperatura mórbida do teu coração."
(Moisés Mascarenhas)

REFLEXÃO


REFLEXÃO

Lágrima e suor são a mesma coisa, porém, existem certos prantos que não tem o mesmo valor que uma gota de suor!
(Moisés Mascarenhas)

#Dedicada

Renascer (Moisés Mascarenhas)
 
Nascer, renascer, surgir e viver.
Amanhecer, entardecer e anoitecer.
 
Ver a vida passar com calma.
Ter o mundo sobre sua palma.
 
Pra vida, é como num sonho que não acabou.
Pro mundo, e como uma rosa que brotou.
 
Sentir de perto a escuridão.
 Mas, volta num clarão.
 
Volta pra nos fazer feliz.
Fica aqui comigo e cria raiz.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

ACREDITO NO BRASIL!

 
País de Fases (Moisés Mascarenhas)
 
Aqui fala-se muito bem em crises e diversas fases.
Aqui cita-se um terrorismo vindo das mais altas faces.
 
Aqui o bandido acaba sempre tendo mais proteção.
Aqui o pobre sempre tem menos valor que o ladrão.
 
País rico que veste-se de total pobreza.
País pobre que esconde grande riqueza.
 
Até quando vamos nos iludir, nos ferir e nos enganar?
Até quando vamos chorar e simplesmente aceitar.
 
Vida difícil e mercado amador.
Realidade triste e povo sofredor.
 
A esperança é de um futuro melhor.
O presente é um país muito pior.
 
O passado nos condena e traz malícia.
Burguesia aqui sempre é notícia.
 
Devemos lutar por dias melhores?
Ou abandonar e sermos piores?
 
Ir embora pra não voltar?
Melhor mesmo é não ignorar!
 
Vamos em busca do desenvolvimento.
Vamos a luta e chorar sem lamento.
 
Brasil, azul anil, amarelo ouro, verde floresta, e terra feliz.
Brasileiro, que sabe o que faz, pensa que pode e ouve o que diz.
 
 
Imagem: Google imagens

segunda-feira, 18 de maio de 2015

"No outono é sempre igual."

    Imagem: google imagens
 
No Outono (Moisés Mascarenhas)
 
Com garras de tigresa e sensibilidade franca.
Coração alado que não bate asas e a sua porta tranca.
 
Lembre-se que estamos no outono e os dias anoitecem mais rápido.
Lembro-me das noitadas em vão e que teu rock é um clássico.
 
A verdade quando vem à tona deixa de ser um segredo.
A noite quando é escura traz memória e muito medo.
 
O simples toque no teu rosto faz-me lembrar o dia.
A distância da minha pele em teus ossos deixa a vida vazia.
 
Falar de amor é bom quando na vida vivemos amores.
Ao olhar seu olhar sinto que meu coração responde em tremores.
 
Seus pelos grossos e crespos são sempre tão finos.
Sua voz é tão cristalina como orquestra de violinos.
 
E ao entardecer vejo você.
E ao anoitecer irei te perder.
 
E ao amanhecer de qualquer estação.
Outono ou primavera, inverno ou verão.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Chove Chuva!!!

Imagem: Google imagem
 
 
E Deixa Chover (Moisés Mascarenhas)
 
E quando chove no sertão, é aquela festança imensa.
Tomar banho de chuva vira diversão e ainda é motivo de crença.
 
A flora brota e surgem gotas de orvalho.
A fauna cresce e se alimenta nos galhos.
 
E quando chove no sertão eu me alegro feito menino.
Espero todo o ano, pra ver chuva no mês junino.
 
As águas fortes e pesadas alimentam rios.
O povo cheio de esperança perde o vazio.
 
Os galhos e as flores enfeitam o campo.
E o coração com emoção derrama o pranto.
 
E então dançam forró e tocam sua chula.
Preparam vaqueijada e até corrida de mula.
 
Tocam berrante, contam piada e riem atoa.
A chuva lá é de bênçãos e traz coisas boas.
 
E deixa chover...
 

segunda-feira, 27 de abril de 2015

PARA OS DOENTES DE AMOR

 
Meu Abandono (Moisés Mascarenhas)
 
Qual o teu horário? Qual a tua hora?
Qual a cor do teu rosário lá fora?
Trancado e amordaçado, feroz e inocente....

Mostra tuas singelas lágrimas sorridentes.
 
Quero teu poema, quero tua cor.
Não quero mais a ti demonstrar amor.
Tua música não toca mais ao meu ritmo.
Nossos toques não são mais tão íntimos.
 
Agredecido eu, do livramento.
Aliviado tu, deste tormento.
Tua sensibilidade é cruel e oposta.
Tua honestidade me virou as costas.
 
Rimas feitas pra enfeitar.
Regra imposta pra quebrar.
Será que foi tudo um engano?
Será qual de nós sofreu esse dano?
 
Sorria e viva o mundo lá fora.
Sorria que chegou tua hora.
Lembre-se que não houve parte do dono.
E então acostume-se ao meu abandono.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Salvador 466 anos

 
SÃO SALVADOR DA BAHIA (Moisés Mascarenhas)
 
Duas em uma, cidades alta e baixa. Fortuna, fé e cultura antropofágica. Cidade em que no entardecer, o sol toca o mar, os farois iluminam suas famosas 365 igrejas, uma para cada dia do ano. Lugar onde o branco é apenas um detalhe em meio a sua negritude. A música aqui é pra cima, é em cima, é no trio.
O tempo aqui é sempre calor e nunca frio. O mercado é modelo, as pedras são portuguesas e a feira é do santo. Cidade banhada por azeite e água de cheiro, e é aqui que o povo é brasileiro.

quinta-feira, 19 de março de 2015

#REFLEXÃO

Foto: Tony Cavalcante
 
Trilhos Fortes (Moisés Mascarenhas)
 
"É porque a vida nos mostra trilhos fortes e armadilhas concretas. Pois então, somos todos iguais, somos todos filhos, somos todos amantes. Matar e morrer por amor? Só se preciso for! E que deixe viver!!!"
 

POESIA CULTURAL


Foto: Moisés Mascarenhas
 
Paz do Bonfim (Moisés Mascarenhas)

Águas do mar que desenham Yemanjá
Águas do rio que saldam os orixás

 A terra que respira através de formigueiros...
Somos nesse mundo, apenas prisioneiros

Cada traço reto ou traçados de barroco
Cada passo incerto, apenas um reboco

 Três desejos, três nós, mil fitinhas
Samba, axé e cantoria na vizinha

A arte e a fé nos levam a pé
Consagra o caboclo na praça da Sé

 Chorando e aclamando a mim
Pedindo e implorando a paz do Bonfim