Era uma vez uma criança feliz.
Criança que rir com tudo o que a vida diz.
A chuva molhava seu interior.
A água que restava regava o amor.
Até que um dia o sol nasceu.
Essa criança cresceu.
Rejuveneceu, amadureceu.
A vida amanheceu.
Amanheceu para para o mundo.
Quando adormece chega ao fundo.
No fundo que ela cria.
Dela a vida só ria, mas crescia e crescia e crescia.
Fez parte do seu sofrimento.
Tudo aquilo que virou tormento.
Mas o que não era mais criança seguia contente.
Para que a vida assim fosse sorridente.
Mas o que lhe faltava?
Tinha que acostumar com o que a vida lhe dava.
E a riqueza, pobreza e grandeza lhe cercava.
Cercada por grandeza, crescia a cada dia a sua beleza.
Cercada por pobreza, crescia a cada dia sua fraqueza.
Cercada de riqueza, crescia a cada dia sua franqueza.
Sonhava em ir longe na vida.
Buscava a felicidade encontrar.
Sempre que esquecia as feridas.
A memória voltava a funcionar.
Buscou motivação.
Controlou a sua emoção.
Encontrou a solução.
E abriu novamente o seu coração.
É que as feridas dessa vida.
Marcaram como cicatriz.
Mancharam a vida de tristeza.
Mas com o tempo o tornaram feliz.
Moisés Mascarenhas
Nenhum comentário:
Postar um comentário